Um novo mundo então, agora abrem se as portas
E as regras do novo Æon, agora serão impostas.
Pela nova a aurora da ópera.
Não tenho sangue em minhas mãos, minhas cicatrizes já não são mais expostas
Sou um espelho ao vilão, e aqui enterro essa parte da história
A coroa sela o elo e marca a era em prova a previsão do fim
Cegos sem a clareza do enredo, julgam o homem anormal
Maldita seja a ignorância
No início, ouvia vozes todo o tempo,
Até as controlar foi um tormento
Mas me curei em meu próprio hospício pessoal
E a voz me explicou mistérios, revelou segredos
Joguei fora todo o meu ego, abortei meu medo
E vi tudo é a mente, quem porta a luz reconhece
A verdadeira razão de sermos diferentes
Nada é igual
Tudo é diferente
Nada não existe
Tudo é inexistente.
Pois só eu sei o que eu vejo
Nada compra o tempo, e desde de o início
Cumpro a promessa de voltar
Me equilibro em mim mesmo,
E aceito meu karma, onde um arco é minha arma,
Mestiço ao chão com o domínio do ar
Enquanto estive só, caminhei por tudo aqui
sempre disposto a encontrar, a embriaguez de um coração
com pouco tempo pra falar
me disponho a ouvir,
e quem sabe até contar
um pouco do que eu sei sobre esse mundo
Quebre a razão não tenha escudos.
Aqui cães ladram o porque
cuidado pra não se perder
Somos os donos do nosso destino
e nós próprios assassinos
Amaldiçoados ao vício
de se perder pra se encontrar.
Poucas portas tem saídas
Nesse plano muitas trilhas
Poucos segundos mudam vida
Nesse mundo atemporal
De números infinitos
Algumas estrelas vêm de cometas
Direto pra cá. Pra nos ensinar
DEUS me disse isso uma vez
Algumas estrelas vêm de cometas
Direto pra cá. Pra nos ensinar
DEUS me disse isso uma vez
Só mentiras são capazes de matar pra sempre um homem, amém
Aqui a vida sente fome e a verdade é um canibal
Se reconstrua, se ouça, o coração tem respostas
Encontre a chave pra porta